sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Papai Noel abandonou as roupas e virou naturista :)


Neste Natal
deixe a magia tomar conta da sua família e de seus amigos,
envolvendo todos com o poder da união e da esperança. Abra os olhos para novos projetos
e transforme esta noite em uma grande festa,
permitindo que a alegria contagie a todos
e a felicidade esteja presente ao longo de todo a vida.

Naturalmente um Feliz Natal!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Porquê o nú?

Muitas pessoas foram favoráveis e muitas contrárias a abertura que o Teatro Oficina ofereceu para que o público possa assistir algumas de suas peças sem roupas, indiferente dessa polêmica, gostei do texto abaixo, escrito por um dos atores, e então posto aqui!!

O nu agora é rito
É você voltar a ter conhecimento das suas origens primais.
Se redescobrir ser humano
e perceber
o quanto somos limitados com as vestes de hoje.
Somos iguais,
o nu não nasce burguês,
pelo contrario, ele desmascara a burguesia
tornando em bicho erótico,
em “sensações e folias”
que é se sentir no seu maior estado de percepção sem contradição.
Estando nu, o que você tem a esconder?
O que você pensa e imagina
seu corpo reage nas contrações,
descontrações
e cheiros
que provocam qualquer classe social.
Mostrando as infinitas possibilidades do prazer
de estar nu.
Ou seja, o nu,
pele com pele não repele
a descoberta de ser nós mesmos
enquanto admiradores
e atuadores
encantados
com a beleza nua de poder vestir
um outro alguém.


Fonte: http://teatroficina.uol.com.br/headlines/18

No espírito do Natal ... digital .....

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Natal esta chegando ...

Enquanto isso ... Deus e Papai Noel se encontram em algum lugar por ai ....

Fonte: www.umsabadoqualquer.com

domingo, 24 de outubro de 2010

I MOSTRA DE CINEMA NEGRO E INDIGENA DE CURITIBA



O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFPR NEAB-UFPR, promove a I MOSTRA DE CINEMA NEGRO e INDIGENA em CURITIBA – I MCNI, edição 2010, com intuito de difundir ao público paranaense a produção áudio-visual voltada para valorização da diversidade étnico-racial brasileira com toda sua cultura permeada de elementos simbólicos diretamente ligados a influência negra e indígena.

A programação está distribuída em:

1. Oficinas;

2. Mostra de curtas e médias metragens nacionais e regionais, seguido de debate com integrantes das produções e educadores convidados;

3. Exibição de longas-metragens com participação de integrante da produção, preferencialmente o diretor dos mesmos.

4. Debates com cineastas que pontuam a diversidade étnico-racial no áudio-visual.

O evento é gratuito (exceto oficinas onde será cobrado valor simbólico) aberto à comunidade em geral.

Acessem a programação em:
http://www.mcni2010.blogspot.com/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Uma data com muitas comemorações ... então 3 posts para o dia de hoje!!
Leiam e comentem todos :)

Descobrimento da América!!


A Armada da primeira viagem de Colombo, constituída pelos navios Santa Maria, Pinta – cujo capitão era Martín Alonso de Pizón – e Nina – comandada pelo capitão Vicente Yáñez Pinzón -, sai do porto espanhol de Palos em 03 de agosto de 1492.

No dia 12 de outubro ancora em uma ilha denominada pelos índios de Ilha de Guanahaní, porém batizada por Colombo com o nome de San Salvador (Bahamas), pensando ter alcançado as Índias. O primeiro desembarque deu-se na Baía Long, no litoral ocidental, local em que foram afixados o estandarte Real, pelo então denominado Almirante Colombo, e as demais bandeiras da Cruz Verde, fixadas pelos outros capitães. O escrivão da Armada, Rodrigo de Escobedo, foi incumbido de redigir e escrever o documento de posse da nova terra.

Dia de Nossa Senhora Aparecida!!




Ó, virgem santa, rogai por nós, pecadores
Junto a Deus Pai e livrai-nos do mal e das dores
Que todo homem caminhe
Tocado pela fé
Crendo na graça divina
Esteja como estiver

Abençoai
Nossas casas, as águas, as matas e o pão nosso
A luz de toda manhã, o amor sobre o ódio
Iluminai
A cabeça dos homens, te pedimos agora
E que o bem aconteça
Nossa Senhora .

Feliz Dia das Crianças!!


Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada criança.

Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama.

Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para...

As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos as suportam, adultos as ignoram, o céu as protege.

Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.

Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolante.

Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor.

Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.

Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras d'água.

Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e "hora de dormir".

Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar.

Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.

Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada.

Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração.

Pode pô-la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente.
Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas.

Mas, quando, à noite você chega em casa com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: "alô papai, alô mamãe"....
( autor desconhecido)


Inocência de Criança
Fonte: Mensagens e Poemas

sábado, 18 de setembro de 2010

Falando na história da NatParana, o vídeo de um encontro relativamente recente!!


Encontro em Quatro Barras NatParaná
Carregado por marcoshille. - Ver mais videos de vida familial

Obs. o link original do vídeo é: http://www.in.com/videos/watchvideo-encontro-em-quatro-barras-natparan-6186181.html.

domingo, 12 de setembro de 2010

Natparana no Vital.mpg

Video disponibilizado por Marcos Hille, do Programa Vital gravado em 2007 e exibido no canal 20 na Net Curitiba. Infelizmente o programa já não existe mais, Imagens originais em VHS.

sábado, 11 de setembro de 2010

“Between Bears”

Eran Hilleli, que vive atualmente em Tel Aviv, é daqueles estudantes de artes gráficas que fazem jus ao termo “arte” em sua produção. Prova disso é “Between Bears”, o vídeo que o jovem criou como seu trabalho de conclusão de seu curso de graduação: com um visual estilizadíssimo, exibindo uma ambientação etérea e distante e cujos desenhos são todos feitos partindo de formas geométricas de ângulos fortes, o curta-metragem brevíssimo traz como personagens ursos melancólicos e peregrinos silenciosos em uma história com inequívocas reminescências metafísicas. A trilha utilizada, composições do amigo músico Ori Avni com algumas vocalizações da cantora Daniela Spector, reforça a delicadeza que transpira no visual sofisticado criado pelo artista. A criação de Hilleli é tão tocante e intensamente poética que seu único defeito é durar tão pouco – terminei o vídeo querendo ver muito mais deste jovem artista.

Bom filme e um ótimo final de semana!!

Between Bears from Eran Hilleli on Vimeo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Na USP essa idéia já esta iniciando e tem tudo para dar certo :) ... agora vamos ampliar!!

Adorei o vídeo, ainda mais produzido aqui no Paraná, nós Naturistas queremos nos desprender de tantas coisas, idéias simples como o transporte coletivo e as bicicletas públicas devem passar por nossas reflexões, indiferente de eleição, ou votos.

30 DE AGOSTO

Espero que não entendam este post como algo político, e sou Professor e os naturistas que tem filhos, os encaminham a escolas, muitas vezes públicas, por isso estou colocando aqui um pouco sobre o que ocorre no dia de hoje:

Hoje é 30 de agosto de 2010. E, para aqueles que lutam todos os dias, trabalhando na educação do Estado, é uma ótima maneira de começar a semana. Nesta segunda-feira, os(as) professores(as) e funcionários(as) de escola paralisarão as atividades em toda a rede e irão às ruas - em Curitiba e outros municípios - defender a escola pública. O mote da mobilização este ano é um alerta: '30 de agosto: pelo avanço, contra o retrocesso'.

Segundo a presidente da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes de Carvalho, a mobilização, que acontece há 22 anos, é um lembrete para que os governos nunca desrespeitem os educadores, a exemplo do que ocorreu em 1988 (veja abaixo o histórico da data). E este lembrete é mais do que pertinente, visto a postura adotada por alguns governos no tratamento dado aos educadores nos últimos períodos.

"Vimos que a greve dos professores de São Paulo, recentemente, virou pancadaria. Na greve dos educadores do Rio Grande do Sul, a presidente do sindicato foi presa, após um confronto em praça pública. Em Minas Gerais, a greve já durava 47 dias quando o governo finalmente resolveu abrir as negociações. Felizmente, estamos em um outro cenário no Paraná. Conseguimos manter um diálogo e um debate intensos com governo. Então, queremos continuar avançando. Não queremos nenhum retrocesso no nosso Estado, no que diz respeito à defesa das políticas públicas, ao tratamento com os educadores e a todos os servidores estaduais", destaca.

"É um dia de dar continuidade à nossa defesa da escola, à defesa da educação, do salário, da saúde, da redução do número de alunos em sala, das melhorias nas condições de trabalho, da realização e do chamamento dos aprovados nos concursos públicos. É um dia muito especial para a APP e para a nossa categoria. Não teremos aula, mas teremos luta. E esperamos que todos os educadores participem", convida Marlei.

Histórico do 30 de agosto - Há 22 anos, no dia 30 de agosto, os professores estaduais foram às ruas numa passeata histórica. Na época, a categoria estava em greve e exigia do governo Álvaro Dias, entre outros itens, o pagamento de um direito que lhes cabia: o piso de três salários mínimos. Na esperança de abrir as negociações com o Executivo, os trabalhadores, e vários membros da comunidade escolar, caminharam até o Centro Cívico.

Ao chegarem ao local, em vez de serem recebidos pelo governo, foram recepcionados pela polícia - inclusive a cavalaria -, que os rechaçou a base de cacetetes, cães e bombas de efeito moral. A repressão deixou dezenas de feridos. Desde então, a data tornou-se o "Dia de Luto e de Luta dos Trabalhadores em Educação Pública", na qual a categoria vai às ruas cobrar o devido respeito à educação e ao trabalho de professores e funcionários de escola.

Veja a pauta deste 30 de agosto:
•Equiparação salarial de 25,97%
•Pagamento de promoções de professores(as) e funcionários(as) e do cargo de 40 horas
•Substituição dos professores e funcionários de escola tanto de licença especial, como de licença médica
•Atendimento de qualidade à saúde dos trabalhadores
•Redução do número de alunos por turma
•Aprovação e implementação da nova Lei do Sistema
•Aplicação da lei nº 11.738/08 (Lei do Piso Salarial Profissional - PSPN)
•Pagamento do auxílio transporte e período noturno aos funcionários
•Ampliação do porte de escolas

Fonte: http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=4728

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Enquanto isso no inverno ... chocolate quente, pipoca, filmes raros e antigos!!!



Qualquer pessoa pode se tornar um colecionador profissional, sem precisar pagar pequenas fortunas.

São filmes que caíram em domínio público ou tiveram o direito autoral expirado, hoje disponíveis gratuitamente na web para download ou visualização em tempo real – de forma completamente legalizada.

Imagine as primeiras séries de Flash Gordon, as primeiras encenações de O Fantasma da Ópera, clássicos de Cary Grant e iguarias do cinema europeu e asiático, tudo à distância de um clique.

Sabe aquele filme que você assistiu há 30 anos e, na época, já era considerado “antigo” e depois, nunca mais achou em locadora ou em qualquer outro lugar? Pois saiba que raridades assim podem estar, neste exato momento, em processo de digitalização e indo para a internet, em um processo legal e sem a alcunha de pirataria. Empresas americanas e entusiastas da sétima arte estão vasculhando arquivos públicos, em busca de filmes cujo status seja de domínio público, para transformar da película para formato digital.

É um processo similar ao que ocorre com livros, músicas e outras obras autorais. A depender da lei de cada país, após um determinado período de tempo (décadas), o copyright do filme expira e ele pode ser exibido em público sem o pagamento de direitos autorais.

Três empreendimentos se destacam: o Veoh, um dos serviços mais profissionais e organizados; o Emol, que é meio bagunçado, porém mais fácil para encontrar relíquias do cinema e raridades exóticas; e o Public Domain Torrents, por onde os usuários podem usar o software/protocolo Bittorrent para fazer o download legalizado de filmes para assistir no DVD, no iPod e até mesmo no Playstation Portátil.

Apesar de o enfoque dos sites ser de filmes antigos, há várias obras dos anos 60 e 70 também disponíveis sem copyright, com atores consagrados da “Sessão da Tarde”. Sonny Chiba, Richard Chamberlain, Lee Van Cleef e Chuck Norris, por exemplo, também figuram entre os principais destaques do Public Domain Torrents, em filmes de ação que se perderam no tempo.



Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2006/03/23/filmes-raros-e-antigos-de-graca-na-internet-e-legais/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dia dos Pais!!



Essa semana terminei uma série de burocracias legais pelo falecimento de meu pai, além das lembranças que vem naturalmente nesse momento, estou sendo lembrado, para não dizer bombardeado, por lojas, folhetos, comerciais (...) que DEVO comprar um presente pelo dia dos pais.


Não esta sendo triste, pois são boas lembranças as que trago comigo, então resolvi postar aqui sobre esse dia, dizendo que é momento de lembrar de seu pai, de dar um forte abraço, um beijo, até mesmo um presente, mas o mais importante, criar momentos que sejam inesquecíveis, que marquem positivamente suas lembranças.


Então aos pais naturistas (ou não), desejo aqui um Feliz Dia dos Pais!!


sábado, 3 de julho de 2010

GENOCÍDIO NA SELVA

GENOCÍDIO NA SELVA

O Massacre a Nações Indígenas

POR FELIPE MILANEZ


Rita, uma índia Piripkura, é sobrevivente do crime de genocídio. Nos conhecemos em uma fazenda que fica entre os estados do Mato Grosso e Amazonas. Ela fala português com dificuldade, e eu não falo nada de sua língua, o tupí-kawahíb. Conversamos por pouco mais de uma hora. Ela alterava sorrisos e olhares de profunda tristeza. Suas expressões não pareciam estar diretamente ligadas ao significado de suas palavras, como se essas tivessem um sentido diferente para ela. Rita me contou sobre o massacre sofrido por sua tribo há cerca de 30 anos. Homens armados invadiram sua aldeia de madrugada. Sua tia foi morta a tiros enquanto dormia na rede. Seu pai foi decapitado, assim como várias crianças, homens e mulheres da tribo. A aldeia foi incendiada. Rita conseguiu fugir, mas depois de um tempo vagando pela floresta acabou sendo forçada a conviver com a nossa sociedade. E teve a pior recepção possível. Foi escrava de peões de uma fazenda madeireira, onde prestava serviços sexuais e domésticos até ser resgatada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 1984.

Por mais de 20 anos Rita foi considerada a única sobrevivente de sua tribo. Até que em 2007 dois índios Piripkura—Tucan e Monde-í—foram encontrados na floresta graças a expedições organizadas pela Funai chefiadas pelo experiente sertanista Jair Candor.


Click Here for more photos by Araquem Alcantara
Há menos de mil quilômetros da fazenda onde encontrei Rita, passei uma tarde na Terra Indígena Omerê, no Sul de Rondônia, com uma família Kanoê. Lá, o pequeno Bakwa de sete anos brincou de atirar flechas com seu tio Purá, que lhe ensinava a arte da caça, e recebeu colo e carinho de sua mãe, Tiramantu. Os três são os únicos sobreviventes de sua tribo, também vítima de um massacre. Os Kanoê dividem as terras de 40 mil hectares com os Akuntsú, que já foram um povo numeroso e habitou um vasto território. Hoje, a tribo tem apenas cinco remanescentes. Um deles é Popak, um homem brincalhão e divertido, que fez cara feia quando apontei uma cicatriz nas suas costas—marca de um tiro que levou quando a tribo foi atacada. Konibu é o líder do grupo, um xamã que gosta de cheirar rapé. Além deles, a mulher de Konibu e suas duas filhas. Talvez uma delas um dia se case com o Bakwa. Em outubro do ano passado, morreu a senhora mais velha, irmã de Konibu. Morreu de tristeza, deitada em sua rede e recusando comida e bebida depois de ter passado um mês em tratamento de infecção respiratória em um hospital da região.

Esses genocídios praticados contra povos indígenas na Amazônia brasileira tiveram início durante a ditadura militar, quando a região foi dividida para colonização e nela foram estabelecidas grandes propriedades rurais. Os massacres aconteceram na sua maioria no fim da década de 70 e duram até hoje, com menor intensidade, mas não menos brutalidade. Eles são praticados por grileiros e fazendeiros e suas vítimas ocupam territórios reivindicados por eles.

O cineasta Vincent Carelli passou 20 anos de sua vida investigando o massacre dos índios Akuntsú, ocorrido em 1984. Ele conseguiu reunir um material que mostra a atuação de fazendeiros, com depoimentos de trabalhadores que executaram os serviços e o cinismo de advogados que os defendiam. As investigações resultaram no belo documentário Corumbiara (2009). Fora isso não deram em muita coisa. Pelo contrário. Dez anos depois, Vincent presenciou um novo massacre, contra outro grupo, próximo aos Akuntsú. Junto de sertanistas, descobriu um homem que vivia sozinho. Suspeita-se que sua tribo tenha sido envenenada por arsênico misturado a açúcar e depois atacada por peões da fazenda madeireira Modelo, em 1995. “Ninguém foi para a cadeia. Nem sequer indiciado”, diz Marcelo dos Santos, o sertanista que fez contato com os índios e organizou uma busca por culpados. Santos sofreu ameaças, e por pouco não foi “comido vivo”, como se diz em Rondônia. Ele prefere não citar nomes, mas em Chupinguaia, ou Corumbiara, cidades da região, são suspeitos de envolvimento Antenor Duarte, Antônio Junqueira Vilela, o ex-senador Almir Lando e os irmãos Dalafini, da fazenda Modelo, por serem os proprietários das fazendas onde os índios viviam.

Quando conheci Rita em Colniza, uma violenta cidade no Norte do Mato Grosso, fui surpreendido em um restaurante por um madeireiro chamado Julio Pinto. Seu pai, Renato Pinto, chegou a ser preso com outras 70 pessoas, acusadas de matar ou mandar matar índios Piripkura que viviam em suas terras—parentes de Rita. Não demorou muito para todos serem liberados, e o processo contra eles até hoje não foi instaurado. Julio, na mesa em que compartilhávamos, afirmou, com um ar um tanto soberbo, que “nunca viu índio naquela região”. Outro comparsa de Julio, ao menos na peça acusatória feita pelo Ministério Público que inclui dezenas de nomes, seria o madeireiro Luiz Durski e sua mulher, proprietários de terras nas quais viviam os índios. Também reverteram rapidamente a ordem de prisão. Sobre este episódio, um confiante Durski me disse, numa entrevista feita em São Paulo, onde estava de passagem a negócios, que tinha certeza de que se tratava de “maluquice” do procurador federal, Mário Lúcio Avelar. Durski também dizia nunca ter visto um índio. Felizmente, a maluquice de procuradores como Avelar, por vezes consegue colocar criminosos atrás das grades. Mas caracterizar um crime de genocídio, apontando culpados e definindo penas a serem cumpridas, é um desafio enorme para as autoridades locais, pois os mandantes desses crimes são madeireiros, garimpeiros, seringalistas, fazendeiros. Gente com dinheiro e influência política.

Existem muitos índios no Brasil passando por situações similares às vividas pelos Piripkura, Kanoê e Akuntsú. Os Avá-Canoeiro, por exemplo, formam uma pequena família localizada a algumas horas de carro de Brasília. Foram atacados por um grupo armado no final dos anos 70 e passaram anos vivendo escondidos em cavernas, comendo morcego e saindo apenas durante a noite, tal era o medo de topar novamente com os brancos invasores.

Em outra ocasião, no início dos anos 90, apareceram dois índios na casa de um rancheiro a 200 km da cidade de Marabá, no Pará. Estavam pelados, com arco e flecha nas mãos e falavam uma língua estranha. O governo brasileiro simplesmente pegou os dois, pensando que fossem da tribo Awá-Guajá, que vive no Maranhão, e os largaram com eles. Sequer foram atrás de outros sobreviventes. Eles ficaram conhecidos como Aure e Aura, e hoje vivem solitários. No Sul do Amazonas, próximo à capital Porto Velho, tem um senhor com duas filhas de um grupo chamado Juma, sobreviventes de massacres e epidemias. São os últimos. Sem quaisquer perspectivas, acabaram juntando-se a outra tribo, que fala a sua língua, os Uru-Eu-Wau-Wau, para casarem e formarem um novo grupo.

São poucos os casos em que os sobreviventes desses massacres se unem para provocar uma reação pública. Na maioria deles seus povos são praticamente dizimados e os poucos sobreviventes não têm forças para gritar por justiça. E, infelizmente, esses genocídios acabam sendo ocultados ou ignorados pela sociedade brasileira.



 Fonte: http://www.viceland.com/br/v2n5/htdocs/plowboys-and-indians-873.php

terça-feira, 29 de junho de 2010

Paz de Cemitério no Xingu

Publico na íntegra um texto que dispensa comentários de minha parte. 
Na verdade, sinto apenas essa 'paz' ou silêncio de morte eminente 
sobre o Xingu que devia viver para sempre... 
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 Extraído da revista Valor On-line

 Rodolfo Salm 28/06/2010

 A eletricidade gerada nas
hidrelétricas não é "limpa" porque os lagos resultantes são fábricas contínuas de metano 
O economista e ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa, publicou na edição de 31/05 
um artigo com críticas ao setor elétrico brasileiro. Ele observou que os lucros anuais das
concessionárias elétricas, predominantemente estrangeiras, cresceram 230% durante o 
governo Lula e que o consumidor brasileiro "é sangrado pelo custo de energia elétrica e 
subsidia as exportações de alumínio, aço, celulose de fibra curta, ferro-silício e ferro-
manganês entre outros". Excelente. Ele poderia ter parado por aí em vez de entrar em 
detalhes sobre Belo Monte, que mostrou não conhecer. Um bom exemplo de sua falta 
de intimidade com o tema é a citação das denúncias que apontam riscos de perdas na
atividade pesqueira. Ele pergunta "se não haveria peixes" na represa resultante da 
barragem. Haveria, sim, evidentemente. Mas em quantidade e qualidade muito inferiores
e de uma comunidade totalmente distinta daquelas que vivem em rios de água corrente. 
Para começar, seriam dizimadas mais de uma centena de espécies de acaris (os "cascudos"
dos aquários), que precisam das águas correntes da Volta Grande do Xingu. A coleta e
venda desses peixes, inclusive para exportação, constituem uma das importantes atividades 
econômicas da região, que seriam extintas com a construção da barragem. O fim de apenas
uma das várias empresas que comercializam esses peixes eliminaria aproximadamente o
mesmo número de empregos diretos permanentes que seriam criados com Belo Monte. 
É importante reforçar essa informação principalmente quando somos acusados de ser 
contra os empregos e o consumo de bens e serviços civilizados. Além disso, também 
desapareceriam inúmeras espécies de peixes de grande porte, muito importantes e 
extremamente apreciadas para a alimentação humana - da família dos bagres, por exemplo. 

Para liquidar o assunto, eu convidaria o professor a jogar uns pedacinhos de pão na água. 
Primeiramente, na beira do lago da represa de Tucuruí (hidrelétrica construída no rio
Tocantins nos anos 1980); e depois aqui no Xingu preservado, na frente de Altamira, 
para ver onde pulariam os peixes e onde os pães afundariam intocados. Lessa cita a crítica
dos ambientalistas com relação aos prejuízos ao turismo e nos pergunta ainda se não 
haveria potencial turístico em um grande reservatório artificial. Para responder, basta 
visitar as regiões das grandes hidrelétricas e conferir em quais delas existem turistas de
toda parte e pousadas de luxo, como temos aqui na Volta Grande do Xingu, algumas
cobrando quase R$ 1 mil de diária de pessoas que querem conhecer este monumento 
fluvial que agora seria destruído por Belo Monte, com magnitude comparável aos 
Saltos de Sete Quedas, destruídos para a construção de Itaipu. Peixes magníficos já
eliminados ou bastante raros em outras regiões, como a pirarara, atraem hoje para esta 
região um seleto tipo de turismo que busca a pesca esportiva artesanal, de potencial de
agressão praticamente zero ao ambiente. Além do mais, não é possível que o professor 
considere tratar-se da mesma coisa banhar-se em águas correntes e na água parada de
um lago podre. Isso sem falar no enorme potencial inexplorado de um rio de águas azuis 
cristalinas, com cachoeiras, corredeiras, peixes em abundância e praias de areia branca. 

Quanto à acusação de que não avaliamos a emissão alternativa de CO2 em comparação
à termeletricidade, isso não é verdade. Temos insistido ao máximo na divulgação da ideia,
profundamente sustentada cientificamente, de que a eletricidade produzida nas
hidrelétricas não pode de forma alguma ser classificada como "limpa" porque, além de 
todos os desmatamentos direta e indiretamente a ela ligados, fonte de emissão de CO2, 
os lagos resultantes são uma fábrica contínua de metano, o que faz os grandes projetos 
de hidrelétricas serem tão poluentes quanto termelétricas de potência equivalente.  
Ele também afirma que a perda da biodiversidade na região não teria sido avaliada até
o momento. Trata-se de um grave equívoco. Todas as partes, até mesmo os proponentes 
do projeto e o seu Estudo de Impacto Ambiental admitem que haveria grande perda. 
Na verdade, a biodiversidade de nada menos que metade da Amazônia, o maior reservatório 
do planeta, está seriamente ameaçada pelos projetos das hidrelétricas do Xingu. Tudo isso 
para quê? Para alimentar, como bem observou o professor, os imensos e crescentes lucros
das concessionárias elétricas estrangeiras? Para que o brasileiro seja mais sangrado ainda ao
ter que subsidiar a construção de Belo Monte, que destruiria nossa floresta e envergonharia 
o país? Por que o caso de Belo Monte seria diferente e não subsidiaria "as exportações de 
alumínio, aço, celulose de fibra curta, ferro-silício, ferro-manganês", ainda mais
considerando-se a sanha energética de grandes mineradoras na Amazônia, que são na verdade 
um dos objetivos finais da energia que querem produzir ali?Finalmente, em outra passagem,
o professor Lessa escreveu que "para o ambientalista radical, a intervenção antrópica é sempre 
condenável; é contrário ao desenvolvimento social. Gosta do padrão neolítico e admira a paz
de cemitério". Mas não é "paz de cemitério" o que se vê hoje no Xingu e sim vida, em suas 
formas mais variadas e espetaculares. E culturas humanas das mais variadas, que têm o 
direito de existir. A paz de morte existiria, sim, nas margens dos lagos das barragens, decorados
com paliçadas das árvores mortas.  
 
 
Rodolfo Salm é PhD em Ciências Ambientais pela Universidade de East Anglia, 
professor da Universidade Federal do Pará e faz parte do Painel de Especialistas 
para a Avaliação Independente dos Estudos de Impacto Ambiental de Belo Monte.




domingo, 27 de junho de 2010

Com 7 milhões de adeptos, nudismo é prática tradicional na Alemanha

Para quem vive há muito tempo na Alemanha, ver corpos nus na sauna ou em determinadas áreas de praias e lagos não é novidade. Porém, tanto para nativos quanto para estrangeiros, cruzar com pessoas nuas em um parque é algo de se estranhar.

O nudismo ou naturismo são conhecidos há várias gerações na Alemanha pela sigla FKK, em referência ao termo Freikörperkultur, que significa "cultura do corpo livre". As novas vertentes dessa cultura são popularmente chamadas de Nacktivitäten (atividades nudistas) e praticadas sobretudo por naturistas que se unem em diferentes áreas do país para passear, andar de bicicleta, de canoa ou a cavalo, sempre nus.

O Nacktwandern.de (caminhar nu) é um dos principais representantes dessa novidade. No site, o grupo se descreve como "círculo de amizade em crescimento formado por pessoas interessadas na natureza que, há alguns anos, vêm se encontrando regularmente para fazer caminhadas nus". Os percursos têm geralmente entre 15 km e 20 km. A maioria dos adeptos têm entre 40 e 50 anos de idade.

Para o porta-voz do grupo, Horst Kehm, abdicar do uso de roupas proporciona aos caminhantes uma percepção muito mais intensa dos raios solares e do vento. Segundo Kehm, mesmo a uma temperatura de 15°C ainda é possível caminhar sem nada, além de tênis e uma mochila.

O naturista admite que, muitas vezes, o encontro com caminhantes vestidos lhes causa surpresa. "Mas as pessoas que encontramos são normalmente seres que apreciam a natureza e gostam de passear ao ar livre", conta. "Elas nos compreendem melhor", conclui. Entre abril e outubro de 2009, o grupo realizou 30 caminhadas em diversos parques e reservas naturais da Alemanha. Um deles foi o parque natural Rothaargebirge, no estado da Renânia do Norte-Westfália.

Em maio de 2010, foi inaugurada uma trilha para nudistas no estado de Saxônia Anhalt. O idealizador do percurso de 18 km é Heinz Ludwig, proprietário de um parque de campismo e de um restaurante no lugarejo de Dankerode. Apesar de ser frequentado também por pessoas vestidas, o caminho tem placas com o seguinte aviso: "Se não quiser ver alguém nu, não siga por este caminho".

Naturismo não é novidade

A cultura do corpo livre surgiu na Alemanha no final do século 19 como parte do Movimento de Reforma da Vida. É o que conta Michael Grisko no livro Cultura livre e ambiente: estudos sobre os antecedentes e o início da cultura do corpo livre na Alemanha.

O primeiro clube de FKK foi criado na cidade de Essen em 1898. No início do século 20, surgiram diversas publicações voltadas ao naturismo, como Deutsch Hellas, Kraft und Schönheit e Schönheit. Segundo Grisko, o rápido crescimento do naturismo foi barrado pelos nazistas em 1933 e ganhou vida novamente após a Segunda Guerra Mundial.

Enquanto banhar-se nu aos poucos foi se tornando comum em lagos e praias da República Democrática Alemã (RDA), o número de associações e áreas reservadas para adeptos da FKK voltou a crescer na República Federal da Alemanha (RFA). Nas décadas de 1950 e 1960, ressurgiram publicações voltadas essencialmente ao naturismo, como Die Woge, Unser Dasein, Sonnenfreunde, Der Naturist e Humana.

Milhões de alemães adeptos

De acordo com a Sociedade de Nudistas da Alemanha (DFK, do alemão), existem aproximadamente 250 mil naturistas organizados em todo o mundo. Desses, cerca de 190 mil são europeus e pouco menos de 50 mil são alemães. Para o presidente da sociedade, Kurt Fischer, o número de associados é uma parcela muito pequena em relação à quantidade de pessoas que, pelo menos esporadicamente, praticam o nudismo no país. "Atualmente, eles chegam a sete milhões de pessoas na Alemanha", estima Fischer.

O presidente da DFK, a qual é filiada à Federação Internacional de Naturismo (INF), conta que a entidade vem perdendo associados há alguns anos. Para ele, a justificativa é simples: "A população está decrescendo e as famílias estão ficando menores".

Além disso, Fischer acredita que os alemães mais jovens têm dado mais valor à moda, encarando-a como representação de status. "Isso vai contra nossa filosofia, segundo a qual somos todos iguais ao tirarmos a roupa", explica.

Nem o próprio Fischer sabe dizer quantas áreas destinadas aos adeptos da FKK existem no país, mas aponta o estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental como o mais atrativo para naturistas. No estado vizinho Schleswig-Holstein, a DFK possui um resort exclusivo para membros da entidade. Ele fica na praia de Rosenfelder, na cidade de Ostholstein. Ali, os turistas podem comer, dormir, praticar atividades esportivas e aproveitar o sol e o mar em 1,5 km da costa e sem usar roupas.

Não é apenas a Alemanha que oferece opções de hospedagem e lazer para naturistas. A agência de viagens Oböna Reisen, especializada em turismo de FKK, oferece pacotes de viagens para hotéis, resorts e cruzeiros da Europa ao Caribe. Segundo Isabell Ewald, que trabalha na agência, o destino preferido dos naturistas alemães é a Croácia, onde a tradição de banhar-se nu remonta ao tempo em que o território fazia parte da antiga Iugoslávia. "Lá, existem resorts enormes só para FKK e muitas áreas naturais pouco exploradas", conta Isabell.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2010/06/27/com-7-milhoes-de-adeptos-nudismo-e-pratica-tradicional-na-alemanha.jhtm

sexta-feira, 4 de junho de 2010

NATURezaISMO - Dia Mundial do Meio Ambiente


Dispa-se, contemple, pense, reflita e mude ... todos podemos mudar o mundo, mas temos que começar por cada um de nós, acredite, e como naturista, se envolva na construção de um mundo melhor!!

Quem sabe assim, logo possamos realmente comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente.



sábado, 22 de maio de 2010

Campanha Y Ikatu Xingu ganha novo site e entra em redes sociais da internet


 
Design mais moderno, novas cores e formato e novos
conteúdos são algumas das novidades do novo site da
campanha. Entre, navegue, confira e participe:
www.yikatuxingu.org.br
 

O site da Campanha Y Ikatu Xingu está de cara nova:
ganhou design mais moderno, novos recursos audiovisuais
e formato que facilita a navegação e a busca de informações.
Mas a maior mudança está na interatividade e não na
aparência. Por meio da nova página, os internautas poderão
participar de debates, contribuir ativamente na inserção
de conteúdo e ingressar em redes sociais.

Vídeos e novas postagens ficarão online nas páginas do
Youtube e Flirk, e serão também abertas pequenas 
chamadas de conteúdo no Twitter. 



Página inicial do site 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não Veja nada que é melhor!!! - os desdobramentos de uma campanha difamatória absurda por uma pseudo-revista

No dia 05/05/2010 a 'Revista' Veja, cuja qualidade é equivalente a um produto de 1,99 (sem querer ofender os amantes dos produtos de 1,99...), se esmerou na publicação de uma matéria racista, preconceituosa e obviamente tendenciosa, acusando grupos indígenas e quilombolas de oportunistas com desejos de dominarem o Brasil e tirar a terra do povo trabalhador. Conjuntamente, a revista acusou antropólogos e técnicos responsáveis por laudos de estarem mancomunados nesse plano maquiavélico. Bem, a matéria em si, eu não colocarei aqui, pois não cabe dar publicidade a um reportagem que jamais deveria ter sido escrita. Fica o link para quem quiser ter o desprazer de conferir: clique aqui!
Fora o fato disso parecer um pouco um episódio de Pink e Cérebro, com seus planos para dominar o mundo, estamos diante de uma publicação absurdamente cheia de erros grotestos, que além de inventar e interpretar dados, também chegou a inventar declarações de antropólogos notáveis, como Eduardo Viveiros de Castro, tentando, com isso, dar mais respaldo às suas declarações. 
Muitas foram as reações a essa reportagem estapafúrdia, a começar pela reação da Assoc. Brasileira de Antropologia e do próprio Viveiros de Castro. Quem desejar ter maiores informações sobre o assunto, leiam os comentários do próprio EVC sobre o assunto, de Mércio Pereira, ex-presidente da FUNAI, também citado. Bem como algumas outras manifestações contrárias a esta matéria que merecia ganhar um prêmio por 'o melhor na categoria lixo':

Manifestações de EVC e as toscas contestações da Veja:

Mensagem de Mércio Pereira:

Nota da Associação Brasileira de Antropologia:

Fechando, um texto bastante ácido do blog "Na prática, a teoria é outra". Ácido, mas eu diria que necessário, dadas as circunstâncias.

Fora as reações da comunidade científica, cabe também citar o caso do Jornalista Felipe Milanez, editor da Revista Nacional Geographif, integrante do Grupo Abril, que simplesmente foi demitido por ter criticado a matéria da Veja no Twitter. 



O fato seria trágico, se não fosse previsível... Afinal de contas, o que esperar de um 'veículo de comunicação' que levianamente fabrica opiniões para vender suas idéias cheias de racismo, e claramente com a intenção de aumentar a hostilidade que já existe para com certos segmentos da sociedade para com as minorias?
É claro que nesta política de à lá 1984 da Veja, ninguém que faça parte do esquema pode falar contra 'o grande irmão'. Quem fala contra, precisa ser eliminado. Não por acaso, a revista surgiu nos tempos da Ditadura, e isso explica muita coisa, não é mesmo?

Mas para não me delongar além da conta com esse post, quero apenas transcrever um texto encaminhado por Orivaldo Nunes Jr, Coordenador Geral de Gestaão Ambiental da FUNAI-MS, que se propôs à contestar ponto a ponto os dados apresentados pela revista, a qual, além de inventar declarações, também manipulou dados para apresentar um quadro absolutamente inverídico. Em tempo, nem é preciso ler o artigo para perceber o problema da matéria, que diz '77,6% de todo o território nacional é ocupado por reservas indígenas, áreas de preservação ecológica e remanescentes de quilombos'. 
É tão óbvio a mentira desse dado que, diante dele, só caberia dizer como o falecido Bussunda: FALA SÉRIO!!!
Segue a mensagem encaminhada por Orivaldo, para se ter uma idéia mais profunda  da questão. (colei junto altumas das imagens citadas, para facilitar a leitura:

 
A revista Veja dessa semana publicou uma matéria intitulada “*A farra da antropologia oportunista*”. Aparentemente os jornalistas Leonardo Coutinho, Júlia de Medeiros e Igor Paulin desejavam denunciar o que seria uma espécie de “esquema” entre ONGs internacionais, antropólogos e o Governo Federal para extinguir a propriedade privada de imóveis rurais no Brasil através da demarcação de terras indígenas e terras de quilombo, além da criação de unidades de conservação.

Comento a matéria aqui sem entrar no mérito de outras questões mais profundas, abordando dois aspectos da reportagem que são absolutamente hediondos para os padrões de qualquer tipo de jornalismo.

A falácia

Os repórteres abrem a matéria com a seguinte afirmação:
*Áreas de preservação ecológica, reservas indígenas e supostos antigos quilombos abarcam, hoje, 77,6% da extensão do Brasil.*
Qualquer alma com dois dedos de bom senso questionaria essa afirmação. Uma vez que as terras indígenas correspondem a 13% da área do país, sobretudo na região amazônica. Coloco aqui dados do Instituto Socioambiental acerca dessa extensão:
O Brasil tem uma extensão territorial de 851.196.500 hectares, ou seja, 8.511.965 km2. As terras indígenas (TIs) somam 653 áreas, ocupando uma extensão total de 110.500.556 hectares ( 1.105.006 km2). *Assim, 13% das terras do país são reservados aos povos indígenas.(http://pib.socioambiental.org/pt/c/terras-indigenas/demarcacoes/localizacao-e-extensao-das-tis)
*A maior parte das TIs concentra-se na Amazônia Legal: são 409 áreas, 108.720.018 hectares, representando 21.67% do território amazônico e 98.61% da extensão de todas as TIs do país. O restante, 1.39%, espalha-se pelas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e estado do Mato Grosso do Sul. (http://pib.socioambiental.org/pt/c/terras-indigenas/demarcacoes/localizacao-e-extensao-das-tis)
Digamos então, que o restante dessa porcentagem absurda levantada pelos jornalistas, agora 64,6%, estivesse relacionado às terras de quilombo ou às unidades de conservação. Ainda assim os números parecem não bater, já que segundo o “Atlas da Questão Agrária Brasileira”, organizado pela UNESP, as áreas das unidades de conservação federais e estaduais em 2007 totalizavam *99,7 milhões de hectares*, sendo *98 milhões referentes às unidades de conservação em ambientes terrestres.* Dessas unidades, 310 (41,5 milhões de ha) são de proteção integral e 286 (58,2 milhões de ha) de uso sustentável. Entre 1997 e 2007 foram criadas 251 unidades de conservação e acrescidos 51,35 milhões de hectares de unidades em ambientes terrestres. A distribuição territorial das unidades de conservação é desigual e a maior parte está no bioma amazônico, que concentra 74,2 milhões de hectares – 75,7% do total.(http://www4.fct.unesp.br/nera/atlas/configuracao_territorial.htm#ucs);
Lembrando “o Brasil tem uma extensão territorial de 851.196.500 hectares”, os 98 milhões de hectares, já que estamos excluindo as unidades de conservação oceânicas, corresponderiam a aproximadamente *11,71% *do território nacional. Boa parte dessas terras não é “improdutiva”, mas são as chamadas “áreas de uso sustentável” que seguem regras especiais para a exploração, como demonstra o mapa abaixo.
Então, temos 24,7 1% do Brasil dedicado a terras indígenas e unidades de conservação, correto? Não necessariamente. Se sobrepusermos os dois mapas, é possível perceber que há sobreposição de áreas de unidades de conservação e terras indígenas em vários pontos do país, o que diminuiria esse percentual. Mas, vamos supor que há 24% do território nacional, sobretudo na Amazônia Legal, dedicado a unidades de conservação e terras indígenas.
Para chegar então aos 53,6% restantes (77,6% – 24%) seria necessário que as terras de quilombo abarcassem estrondosos 459 milhões de hectares… o que não é verdade. Segundo a comissão Pró-Índio de São Paulo:
“Em setembro de 2008, os territórios quilombolas titulados somavam 1.171.213 hectares. Até essa data, o Pará continuava como o estado com a maior extensão titulada: 628.674,7 hectares, o que corresponde a cerca de 54% do total já regularizado”.(http://www.cpisp.org.br/terras/html/pesquisa_porque_placar.asp);
[Para os mais interessados, aqui há uma tabelahttp://www.cpisp.org.br/terras/ASP/terras_tabela.asp; onde estãoos nomes, localização, e área de todas as comunidades.]
Logo, temos 1.171.213 hectares em terras de quilombo tituladas, o que corresponde a, vejam só, 0,13% do território nacional. E as maiores terras também estão na área da Amazônia Legal – novamente desconsiderando sobreposições com unidades de conservação.
Com base nesses dados, a porcentagem de 77,6% alegada na reportagem da revista Veja não se sustenta sob qualquer argumento. Além disso, a matéria dá a entender que basta requerer a terra para se ter acesso a ela, ou mesmo que o governo em exercício estaria sendo uma espécie de facilitador do processo. Isso não se sustenta no caso das terras de quilombo (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/01/25/brasil,i=168796/CONCESSAO+DA+POSSE+DE+TERRAS+QUILOMBOLAS+E+400+MENOR+NO+GOVERNO+LULA+EM+RELACAO+A+GESTAO+FHC.shtml) e nem das terras indígenas, uma vez que o governo em exercício demarcou e homologou *menos terras (em extensão e quantidade) *do que o governo anterior!
A matemática esotérica dessa reportagem parece estar baseada numa alegação da Senadora Kátia Abreu de que “90% do território brasileiro estaria congelado e inacessível ao ‘progresso’, como terras indígenas, quilombos, parques, cidades e infra-estrutura”.
lhttp://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/05/02/contra-os-fatos-288007.asp
http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2010-05-02_2010-05-08.html#2010_05-03_15_50_23-129493890-28>Ela
A referida Senadora disse ter encomendado uma pesquisa junto à Embrapa que provaria a veracidade dessa afirmação… espero que, diferente da Senadora, os
pesquisadores em questão saibam soma, subtração e porcentagem.



Orivaldo "Nuno" Nunes Jr.
CGGAM/DPDS
FUNAI/MJ
Coordenação Geral de Gestão Ambiental
SRTVS 702/902 Ed. Lex - 2º andar, sala 243. Brasília-DF.
Tel (61) 3313.3693/ Fax (61) 3313.3914/ Cel (61) 8123.3291
E-mail: orivaldo.junior@funai.gov.br




E concluo apenas com uma consideração sonhadora: 77,6% do Brasil como unidade de conservação, terra indígena ou destinada a população remanescente de quilombos??
QUE BOM SE FOSSE!






terça-feira, 18 de maio de 2010

18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes



18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes O “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, na data 18 de maio, é uma das conquistas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com o objetivo de mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.

A violência sexual praticada contra criança e adolescente é uma violação dos Direitos Humanos, em especial do direito à vivência sadia da sexualidade. Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais pessoas e/ou redes satisfazem seus desejos e fantasias sexuais e/ou tiram vantagens financeiras e lucram usando, para tais fins, as crianças adolescentes.

Assim, dar atenção especial para o dia 18 de maio e envolver todos - família, escola, sociedade civil organizada, governos, instituições de atendimento, mídia - com o compromisso de fazer a nossa parte no enfrentamento da violência sexual é promover as condições para o desenvolvimento digno e feliz da sexualidade de crianças e adolescentes.

Especificamente na exploração sexual, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade, de direitos e de proteção. A exploração sexual de meninos e meninas ocorre geralmente na pornografia e prostituição. Para o lucro da rede exploração sexual, crianças podem traficadas, ou seja, tornam-se mercadorias a serem utilizadas na pornografia e prostituição.

Sobre a data

Esse dia foi escolhido, porque em 18 de maio de 1973, em Vitória–ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 08 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

Fonte: http://www.fundabrinq.org.br/portal/noticias/artigos/maio/18-de-maio-combate-a-exploracao-sexual-infantil.aspx

domingo, 9 de maio de 2010

J´aime ma mère!

Fonte: http://naturismoevidasa.blogspot.com/2009/04/30-motivos-para-ser-naturista.html


Este post são lembranças de uma campanha publicitária, que você com certeza irá se lembrar. Ela falava de famílias formadas a partir de laços de sangue – tradicionais ou não - às formadas por afinidades.

As famílias mudaram, o formato tradicional - com pai, mãe e crianças - foi alterado em muitos lares, dando lugar a famílias mais enxutas, com a presença de um filho único, ou a famílias mais extensas, com novos agregados, fruto de casamentos anteriores, por exemplo.

Além disso, as longas jornadas de trabalho, o aumento no número de divórcios e as mudanças nas relações de hierarquia dentro do lar provocaram mudanças na estrutura familiar e, consequentemente, nos hábitos, valores e opiniões sobre as relações em família. Desta maneira, o conceito de família foi ampliado e extrapolou os laços sanguíneos, com uma valorização cada vez maior das relações independentes do vínculo biológico. Estas novas ‘famílias’ são baseadas na empatia, identificação, amizade e convivência de seus membros, como é o caso dos grupos de amigos de um escritório, faculdade, escola ou academia, ou até dos amigos virtuais criados dentro das redes sociais da Internet.

“Família é gente junta no plural" .... e no dia de hoje, família é marcada pela preseñça da Mãe ... Feliz dia das Mães!!!!

Fonte:http://www.sadia.com.br/imprensa/16_SADIA+ESTREIA+NOVA+CAMPANHA+DA+MARCA

quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Horta na Janela!



Uma excelente dica do blog De(coeur)ação, para pessoas que não têm muito espaço em casa, e/ou não têm muito tempo e paciência para cuidar das plantinhas e, mesmo assim, tem interesse em possuir produtos fresquinhos para o seu uso:  Windowfarm é um site que ensina a fazer lindas engenhocas para cultivo de sua hortinha. Pode ser colocada em qualquer janela, então, vale até para quem mora em apartamentos!

Além de ser moderno, é também ecológico, pois vc pode reciclar materiais para compor sua horta.

O site Window farm contém um manual em pfd, que está em inglês, mas como tem muitas imagens, não parece ser difícil de seguir mesmo para quem não domina o idioma. No mesmo site, pode-se há fotos das hortas, e troca de informações.
É possível também assistir a vídeos do passo-a-passo no youtube:
 
http://www.youtube.com/watch?v=vLJ6ZDfw3OA&feature=player_embedded

Mas se tudo isso lhe parecer complicado demais para montar uma hortinha, recomendo um site bacana onde se compra pequenos kits de horta, pimentas, ervas para chá, etc,  a serem cultivadas em vasinhos: http://www.lojadojardim.com (Mas neste caso, não se pode esquecer de molhar!)


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Perdemos... todos nós!


Infelizmente, ontem saiu o leilão e, a menos q ue o MPF do Pará continue lutando como tem feito até aqui, a Usina vai sair.
Um dia depois daquele em que se 'comemora' o Dia do Índio, o Brasil deu segmento à obra uma usina que será uma de suas maiores vergonhas.
É lamentável que palavras como 'desenvolvimento' e 'progresso' tenham mais peso e brilho do que pessoas, o ecossistema, a cultura de muitos povos, e até mesmo a vontade de tantas pessoas que se manifestaram contra isso.
Muitos lutaram, Graças a Deus! O bispo de Altamira, os Promotores Públicos, ambientalistas e, é claro, os grupos indígenas. Infelizmente, seu poder é menor do que o de um governo vendido e mentiroso, que só pensa em lucro, que, no lugar de pessoas, vê apenas 'penduricalhos'.
Este é um dia triste... E eu só me pergunto o que mais dessa terra vai ser assassinado antes que as pessoas aprendam.

domingo, 18 de abril de 2010

Você já tirou as roupas, agora devagar começe a tirar a carne de sua vida ....


Um Dia sem Carne faz Diferença. Campanha Mundial chega em Curitiba.

Diante de dados tão alarmantes sobre o aquecimento global, o ex-Beatle Paul McCartney pensou como as pessoas poderiam escolher, entre tantas sugestões, qual seria a de maior impacto para contribuir para um planeta mais limpo, sustentável e saudável. A resposta ele anunciou ao mundo, em agosto do ano passado, com o lançamento da campanha Meat Free Monday, chamada no Brasil de Segunda Sem Carne.

Munido de estudos da FAO (IPCC - Painel Intergovernamental de Mundanças Climáticas - 2009) que comprovam que a indústria da carne é responsável por 18% do total das emissões de gases de efeito estufa em todo mundo - o que representa mais poluição que o setor de transporte -, o cantor chamou especialistas, como o Dr. Ph.D Rajendra Pachauri, para endossar que a mudança no hábito alimentar de comer carne é a medida mais eficaz - e urgente - para diminuirmos a evolução do efeito estufa, mas também de outros prejuízos ao meio-ambiente.

Com o mote "mudando sua alimentação, você pode mudar o mundo", a campanha já foi lançada em diversas cidades de vários países e vem arrebatando seguidores, inclusive em grande número dentro do show business, pela sua simplicidade e eficácia. Afinal, excluir a carne - de qualquer tipo - em apenas um único dia da semana, não é uma tarefa difícil. E a escolha da segunda-feira vem para facilitar a decisão, quando todos têm por hábito alimentar-se de forma mais leve para compensar os excessos do final de semana.

Contudo, em se tratando do consumo de carne, estes excessos vêm causando prejuízos enormes, seja para o custo da saúde pública, seja para a preservação dos biomas terrestres e marítimos, seja para a promoção da paz e justiça social. Estima-se, por exemplo, que nada menos que 80% do desmatamento da AmazÃ?nia seja causado pela indústria da pecuária. Outro número que envergonha nesta indústria está relacionado ao emprego de trabalhadores em regime análogo à escravidão: a pecuária emprega 62% destes trabalhadores no Brasil. Os dados são do Ministério da Agricultura e da Comissão Pastoral da Terra.

Engajada na defesa e promoção do vegetarianismo desde sua fundação, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) percebeu a importância e o alcance desta campanha e passou a representá-la no país, recebendo a autorização de distribuir a carta de Paul McCartney às autoridades locais. Esta carta já foi levada à cidade de São Paulo, no ano passado, numa grande festa promovida no parque Ibirapuera. A segunda cidade que recebe o lançamento da campanha é Curitiba, onde a Prefeitura Municipal já possui ações de apoio ao vegetarianismo, promovendo a Feira Vegetariana de Curitiba junto com o grupo local da SVB.

"Era natural que a Secretaria do Abastecimento fosse nossa principal parceira para este importante projeto, uma vez que lançamos juntos a Feira Vegetariana de Curitiba" - comenta Ricardo Laurino, coordenador do Grupo de Curitiba da SVB, sobre o lançamento da Segunda Sem Carne na cidade. Ele continua: "Nossa intenção, com a Feira Veg, sempre foi levar a mensagem do vegetarianismo para aqueles que comem carne, para lhes mostrar como é fácil e acessível se alimentar bem e de forma saborosa sem ingredientes animais. A Segunda Sem Carne é outra chance de levarmos esta mensagem às pessoas, porém com um apelo maior, pois contaremos com o engajamento do governo municipal para torná-la realidade."

O lançamento da campanha Segunda Sem Carne em Curitiba ocorrerá no dia 20 de março, sábado, no Mercado Municipal, no setor de orgânicos. O evento abrirá às 9h e disponibilizará ao público muita informação sobre o impacto do consumo da carne na saúde, no ambiente e nas questões sociais, sobretudo em nosso país.

O evento contará com aulas-show de culinária, com a demonstração e degustação gratuita de receitas veganas aos participantes, e contará com debates e performances de artistas voluntários que estão apoiando a campanha. Às 14h será feita a solenidade de lançamento, quando a SVB lerá a carta que Paul McCartney escreveu às autoridades políticas locais. Nesta mesma solenidade, a SVB entregará um carta de intenções à Prefeitura, solicitando políticas públicas para redução do consumo de carne na cidade, e celebridades convidadas vestirão a camiseta do evento.

As pessoas podem se informar sobre a campanha no site da SVB (ww.svb.org.br), pelo twitter (@2asemcarnectba) ou pelo email segundasemcarne.curitiba@gmail.com .

Sociedade Vegetariana Brasileira - Grupo Curitiba (www.svb.org.br)

Ricardo Laurino (Coordenador): laurinosvb@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (41) 9153-5617

Mayra Corrêa e Castro (Secretária): mayraccastro@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (41) 8865-6681