quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A revolta do Ipê


Essa notícia não é muito recente... mas é um exemplo eloquente do poder da vida.
Um ipê amarelo, linda espécie de árvore, foi arrancada, e seu tronco transformado em um poste. Tempos depois, eis que o poste floresce!!!
Ultimamente, eu tenho testemunhado esse poder no terreno que compramos recentemente. Um terreno que foi terrivelmente machucado pela entrada de máquinas da SANEPAR. As cicatrizes ainda estão aqui, mas a vida lentamente se recupera. E, a cada semana eu tenho incríveis surpresas da força de superação que esta Terra tem! É pena que a humanidade ainda não se apercebeu do quanto tem ferido o delicado siclo da vida. Talvez, estejamos chegando num ponto que a poderosa Gaya não seja mais capaz de regenerar-se...


terça-feira, 24 de novembro de 2009

*Carta Aberta à Comunidade Acadêmica da Universidade de Brasília*

Nós, estudantes, professores(as) e servidores(as) da UnB, viemos através dessa Carta manifestar nosso repúdio ao ato de violência machista e sexista, ocorrido no dia 22 de outubro na Universidade Bandeirantes (Uniban - SP), onde a estudante Geyse Arruda foi perseguida, agredida, ofendida e ameaçada de estupro por estar trajando um "vestido curto". As imagens divulgadas através da mídia e na internet, chocam pelo conteúdo agressivo e pelas manifestações de selvageria e barbárie cometidas por grande parte dos estudantes da universidade. Isso demonstra, como o machismo segue atuando de forma brutal no interior da sociedade.

Repudiamos também a direção da UNIBAN, que ao expulsar Geyse Arruda, comete da sua parte também um ato de violência, reproduzindo o machismo e a discriminação da qual a estudante foi vítima, atitude essa totalmente incompatível com uma instituição que deveria cumprir o papel de educar, e não de comercializar diplomas. Acreditamos que o espaço universitário deve ser local de construção de conhecimento que possa contribuir para a superação dos valores, vícios e práticas machistas, e não de referendá-las.

A atitude de julgar a estudante a partir da roupa que trajava, se sustenta nos valores discriminatórios que integram a sociedade capitalista que vivemos, onde as representações sociais da mulher se baseiam numa ótica de subserviência masculina. Ao invés de culpabilizar a estudante pela roupa que usava, é preciso questionar o processo de mercantilização do corpo feminino, e a lógica patriarcal que define que as mulheres não podem decidir o que vestir, o que falar, o que fazer. Na raiz dessa manifestação bárbara ocorrida na UNIBAN, existem os mesmo valores machistas que levam milhares de mulheres a serem vítimas de estupros, violência física e mesmo assassinatos. A agressão contra Geyse é uma violência à todas as mulheres.

Exigimos que a Reitoria manifeste uma posição institucional sobre o caso ocorrido na UNIBAN denunciando a violência ocorrida contra Geyse Arruda bem como a punição aos agressores envolvidos no episódio, inclusive a Direção da UNIBAN. Entendemos que na UnB também são inúmeros os casos de alunas que sofrem com agressões machistas, inclusive sofrendo estupro no interior dos campi. Acreditamos que são necessárias políticas institucionais que coíbam atitudes machistas contra estudantes, garantindo a segurança das mulheres nos campi e políticas de assistência estudantil, como creches, viabilizando a permanência das estudantes na universidade. Também reivindicamos UM Centro de Referência da Mulher e o levantamento dos dados de todos os casos de violência contra a mulher registrados nos 4 campi. Somente com políticas concretas e cotidianas poderemos avançar no combate ao machismo em nossas universidades.
p.s. triste foi olhar os comentários no midia independente, fonte desse manifesto, e ler que o primeiro comentário foi: Alguém salvou as fotos das gostosas peladonas?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PASSEATA COM ESTUDANTES NUS PROTESTA CONTRA UNIBAN

Passeata reuniu em torno de 150 universitários, dez completamente nus.

Alunos pedem liberdade de expressão e fim da opressão machista.
Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) tiraram a roupa nesta quarta-feira (11) em um protesto contra a Universidade Bandeirante (Uniban), de São Bernardo do Campo (SP). A maior parte dos 150 estudantes que participaram do protesto usavam apenas roupa de baixo, mas dez chegaram a ficar completamente nus.A passeata reivindicou "a liberdade de expressão e o fim da opressão machista", afirmou Tiago Marinho, um dos coordenadores do Diretório Central de Estudantes (DCE) da UnB, que organizou o ato.



A Uniban foi alvo do protesto por conta do episódio em que a estudante Geisy Arruda, de 20 anos, foi hostilizada por alunos por usar um minivestido. A universidade chegou a anunciar a expulsão da aluna, mas voltou atrás depois da repercussão negativa do caso.

A receptividade foi boa e muita gente se juntou ao protesto. Calculamos que mais de 150 pessoas participaram no total"


 Os manifestantes da UnB passaram pelo restaurante universitário e pelo Instituto Central de Ciências para depois se dirigir à reitoria. Segundo Tiago, a Polícia Militar foi acionada e bloqueou a porta do edifício da reitoria, mas em seguida se retirou a pedido da administração.


A lista inicial de participantes no ato, criada pelo DCE, contava com pouco mais de 80 assinaturas. "A receptividade foi boa e muita gente se juntou ao protesto. Calculamos que mais de 150 pessoas participaram no total", disse Marinho.



Até as 17h, cerca de 30 pessoas, algumas ainda despidas, aguardavam na reitoria para falar com o reitor da universidade, José Geraldo de Sousa Júnior. Além do protesto contra a Uniban, Marinho afirmou que os estudantes reivindicam medidas na própria universidade. "Queremos mais segurança no campus, já que já tivemos dois casos de estupro. E também pedimos a criação de um centro de referência da mulher", disse o membro do DCE

domingo, 8 de novembro de 2009

UNIBAN EXPULSA ALUNA HOSTILIZADA POR USAR VESTIDO CURTO

SÃO PAULO - A Uniban decidiu expulsar a estudante Geyse Arruda, de 20 anos, hostilizada na universidade por cerca de 700 colegas no último dia 22. Na ocasião, a aluna foi xingada e cercada por estudantes por usar um vestido rosa e curto. A decisão foi publicada em anúncio em jornais de São Paulo deste domingo.


No comunicado, chamado "A educação se faz com atitude e não com complacência", a universidade alega que a aluna que estava no primeiro ano de turismo "frequentava a Uniban com trajes inadequados, indicando postura incompatível com o ambiente da universidade". Segundo o texto, ela teria sido alertada e não modificou seu comportamento.



A partir de uma sindicância que ouviu alunos, professores, funcionários e a estudante, a Uniban apurou que no dia do tumulto Geyse teria feito "um percurso maior do que o habitual para aumentar sua exposição, chegando a posar para fotos". A nota afirma ainda que a aluna, quando estava no banheiro, se negou a complementar a roupa para desfazer o clima criado.


Sobre o depoimento de Geyse, a Uniban afirma que a aluna "demonstrou um comportamento instável, que oscilava entre a euforia e o desinteresse".


Reação da aluna


Neste sábado, ao saber da notícia pela impresa, a aluna disse que ficou surpresa com expulsão e pretende processar a Uniban, segundo reportagem do jornal "Folha de São Paulo".


Decisão


Além de desligar a aluna, a Uniban decidiu suspender temporariamente os alunos envolvidos e identificados no incidente. O comunicado não detalha quem e quantos seriam estes estudantes.


O tumulto




No dia 22 de outubro, uma quinta-feira, a estudante foi à universidade, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC, com um vestido rosa curto. Quando subia uma rampa, alguns alunos começaram a assobiar e cantá-la, mas, em pouco tempo, os gracejos deram lugar a ofensas e palavrões.
Ao entrar no banheiro, Geyse relatou que uma roda se formou e ela precisou da ajuda dos colegas para conseguir chegar até a sala de aula. Diversos alunos tiraram fotos e filmaram com o celular.




A confusão só acabou por volta das 22h com a chegada da Polícia Militar, que abriu caminho entre os estudantes com ajuda de spray de pimenta e escoltou a jovem até a casa dela.




Por cima do vestido, Geyse colocou um jaleco branco fornecido por um professor. No dia seguinte ao fato, o vídeo com os xingamentos já estava no YouTube e contabilizava milhares de acessos.


Assista ao vídeo que mostra o tumulto na universidade:

 

sábado, 7 de novembro de 2009

PELADOS INVADINDO EVENTOS ESPORTIVOS? NÃO É NATURISMO

Por Redação Yahoo! Esportes

Eles não são artistas, mas querem participar do espetáculo. Como já é de praxe nos palcos esportivos ingleses, peladões anônimos invadem os eventos de futebol, rúgbi, golfe, tênis e críquete com o único intuito de aparecer.

Nos anos 1970, contavam-se nos dedos os invasores. Todos passavam a conhecê-los, depois de serem amplamente divulgados pela mídia. Aos poucos, o costume foi se tornando uma espécie de "competição" na Inglaterra, e os meios de comunicação passaram a não noticiar mais os nomes dos invasores.
O jornal inglês "The Sun" fez uma lista dos dez peladões mais marcantes em eventos esportivos, por diversos motivos. Aprecie (ou não!) os indicados:

10º Erica Roe (1982): ela invadiu o jogo de rúgbi entre Inglaterra e Austrália, em Twickenham. Além do "topless", chama atenção ela ter sido a primeira mulher a invadir um jogo de rúgbi.
Foto: Getty Images

9º Open de St. Andrews (1995): enquanto o golfista John Daly celebrava o título do Open de 1995 com a esposa Paulette, um invasor estragou o momento romântico. Ele pintou nas costas "19º buraco", com uma seta apontada para baixo.
Foto: Getty Images

8º Middlesbrough x Newcastle (1990): uma mulher vestida de "Mamãe Noel" chegou em Paul Gascoigne, ex-capitão da seleção inglesa, e abriu a parte da frente da fantasia, mostrando-lhe os seios. O que ela queria, Gazza?
7º Manawatu x British & Irish Lions (2005): quando o Manawatu apanhava por 109 a 6 no rúgbi para os British Lions, um torcedor resolveu apimentar um pouco o jogo. Cruzou o campo nu, mas não completamente, pois portava um celular. O policial também foi destaque, pela posição "ingrata" a que ficou submetido.
Foto: Getty Images

6º World Matchplay (2005): neste torneio estão reunidos os principais golfistas do mundo. Não poderia faltar uma peladona para invadir o espetáculo.
Foto: Getty Images

5º Bristol x Gloucester (2008): é de se admirar a concentração do jogador de rúgbi do Gloucester, Iain Balshaw. Ele não se distraiu de seu objetivo, nem mesmo quando um peladão foi marcá-lo.
Foto: Getty Images

4º Final do Aberto de Wimbledon (1996): Richard Krajicek e Malivai Washington admiraram a invasora loira que mostrava os seios durante o aberto de tênis mais famoso da Inglaterra. O jogo, obviamente, parou por alguns momentos.
Foto: Getty Images

3º Críquete - Inglaterra x Austrália, em Lords (1975): o primeiro invasor da história do críquete foi Michael Angelow. Sem roupa, ele pulou o wicket, como são chamadas as três varetas fincadas no campo de jogo.
2º Open de Troon (1997): uma "tigresa" invadiu o campo de golfe do tradicional torneio. Não foi explicado o que ela pretendia com as pinturas.
Foto: Getty Images

1º Críquete - Australia x India, em Brisbane (2008): o peladão abaixo parece não ter nada demais. Só parece, pois um pouco depois desse momento ele foi "nocauteado" pelo jogador Andrew Symonds, facilitando o trabalho da segurança.



Foto: Getty Images
Fonte: http://br.esportes.yahoo.com/colunas/top-10-invasores-peladoes-do-esporte-esportes-102.html?page=1&hits=5&anchor=commentid_407708#commentid_407708

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mark van Vougt : naturismo e psicologia social


Documentário emitido no dia 2 de Novembro de 2008 pela TVE 2 no programa REDES.
Dura 28 minutos. O corte da entrevista com membros naturistas do CCN (associação da FEN) vai do minuto 3:20 ao 6:45


Sobre/About Mark van Vougt [página oficial]Research interests

Social dilemmas; origins of human altruism and loyalty; leadership and followership; evolutionary social psychology; the social psychology of environmental conservation and management; applying social psychology

Portal provoca discórdia entre moradores de Americana (SP)


Há quem se sinta ofendido com o portal. Outras gostaram da obra de arte. A obra já é conhecida como Portal da Discórdia.

Era pra ser um portal de boas-vindas, orgulho da cidade, símbolo de trabalho, de virtude. Virou uma baita confusão por causa de duas esculturas. Os moradores de Americana estão contrariados. Foi organizada uma enquete para discutir o destino da obra, que custou R$ 800 mil.

Deveria ser o cartão-postal da cidade, mas os moradores dizem que virou motivo de vergonha.

“Uma mulher nua, exposta ali, não pega bem”, comenta o comerciante Valdir Félix
“As pessoas dizem que a gente mora na cidade das ‘peladonas’. Fica chato com a cidade ser reconhecida dessa forma”, lamenta o líder de montagem Aguinaldo Ribeiro.

Como nas esculturas de Fernando Botero, dois personagens com formas arredondadas.

“Eu me sinto ofendida. Passa impressão de que todos os moradores de Americana são obesos”, opina a dona de casa Osmarina Matos.

As duas figuras representam a força do imigrante. Seguram o arco que faz alusão a um pedaço de tecido. A cidade de 200 mil habitantes tem forte presença na indústria têxtil.

“Eu não vejo isso. Não consegui decifrar o que parece”, admite o assistente de engenharia Danilo Saraiva.

O monumento na entrada de Americana foi ideia de um artista do Paraná. Segundo a prefeitura, a obra teria ficado diferente do projeto original. Apesar das críticas, o portal ganhou também muitos simpatizantes.

“Achei ótimo. Muito bonito. É arte”, aponta a dona de casa Maria de Souza Carvais.

“Achei diferente, criativo, gostei”, fala uma moradora.

O Portal da Discórdia, como ficou conhecida a obra de arte, custou aos cofres públicos R$ 790 mil. Dinheiro da prefeitura e do Ministério do Turismo. Agora a cidade se pergunta o que fazer com esse investimento. Os moradores que não foram ouvidos antes da construção, agora podem dar uma opinião sobre o assunto.

O conselho de cultura da cidade organizou uma enquete através da internet para que a população decida qual deve ser o destino do portal. A cidade se mobilizou. Computadores foram colocados em pontos estratégicos de Americana para a votação volante.

Mas a representante da prefeitura diz que o resultado da votação, precisa ser analisado sob o ponto de vista financeiro: “A prefeitura não gostaria e não tem nenhum desejo de gastar mais nenhum dinheiro nesta obra. Mas aí você me pergunta e se a população decidir retirar a obra, vai dar para retirar sem gastar nada? Eu digo que não tenho a menor ideia”.

Seja qual for o futuro do portal, a cidade nunca mais será a mesma.

“Quando chama atenção, é porque despertou algo. Ela já fez o papel”, comenta um morador.

O artista plástico Luiz Gagliastri que desenhou o portal, diz que o projeto foi alterado pela administração anterior de Americana. Ele estima que seriam necessários cerca de R$ 240 mil para reformar o portal.

Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EUA: HALLOWEEN NUDISTA?


É isso mesmo. Todos os anos acontece a "corrida de abóboras peladas" (Naked Pumpkin Run). A cada ano a corrida é marcada em locais diferentes, sempre na noite de Halloween, em geral entre 21:00h e 22:00h, sempre em algum lugar secreto. Os participantes usam aboboras na cabeça, calçados nos pés e mais nada. A corrida começa e termina numa grande festa!


Este ano foi a décima edição da corrida, que aconteceu em Boulder (Colorado), Seattle (Washington), Portland (Orraio), Arcata e Sebastopol (Calilfornia).

Sim, muita gente é contra a comemoração do Halloween por sua origem pagã ligada à crença na feitiçaria, mas outros a consideram apenas uma brincadeira, cujo sentido fetichista já se perdeu há muito tempo

Confira mais sobre o evento, incluindo fotos e contato, no link http://nakedpumpkin run.org/

Garoto Propaganda Nudista nas ruas de Nova York


A Zappos, maior loja virtual de calçados e artigos esportivos do mundo, conhecida por ser uma empresa diferenciada no uso de mídias sociais, lançou uma nova campanha, a World’s Fastest Nudist.

Um nudista bizarro corre pelas ruas de Nova York provocando as pessoas. Ele utiliza apenas calçado e meia. O corredor tem um blog chamado Tumblr, onde ele compartilha as suas experiências, que vão desde situações constrangedoras a escapadas fenomenais. O objetivo é mostrar que, diferente do que muita gente pensa, a Zappos também vende roupas.

Fonte: http://www.geradordeconteudo.net/2009/10/nudista-provoca-as-pessoas-nas-ruas-de.html