Espero que não entendam este post como algo político, e sou Professor e os naturistas que tem filhos, os encaminham a escolas, muitas vezes públicas, por isso estou colocando aqui um pouco sobre o que ocorre no dia de hoje:
Hoje é 30 de agosto de 2010. E, para aqueles que lutam todos os dias, trabalhando na educação do Estado, é uma ótima maneira de começar a semana. Nesta segunda-feira, os(as) professores(as) e funcionários(as) de escola paralisarão as atividades em toda a rede e irão às ruas - em Curitiba e outros municípios - defender a escola pública. O mote da mobilização este ano é um alerta: '30 de agosto: pelo avanço, contra o retrocesso'.
Segundo a presidente da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes de Carvalho, a mobilização, que acontece há 22 anos, é um lembrete para que os governos nunca desrespeitem os educadores, a exemplo do que ocorreu em 1988 (veja abaixo o histórico da data). E este lembrete é mais do que pertinente, visto a postura adotada por alguns governos no tratamento dado aos educadores nos últimos períodos.
"Vimos que a greve dos professores de São Paulo, recentemente, virou pancadaria. Na greve dos educadores do Rio Grande do Sul, a presidente do sindicato foi presa, após um confronto em praça pública. Em Minas Gerais, a greve já durava 47 dias quando o governo finalmente resolveu abrir as negociações. Felizmente, estamos em um outro cenário no Paraná. Conseguimos manter um diálogo e um debate intensos com governo. Então, queremos continuar avançando. Não queremos nenhum retrocesso no nosso Estado, no que diz respeito à defesa das políticas públicas, ao tratamento com os educadores e a todos os servidores estaduais", destaca.
"É um dia de dar continuidade à nossa defesa da escola, à defesa da educação, do salário, da saúde, da redução do número de alunos em sala, das melhorias nas condições de trabalho, da realização e do chamamento dos aprovados nos concursos públicos. É um dia muito especial para a APP e para a nossa categoria. Não teremos aula, mas teremos luta. E esperamos que todos os educadores participem", convida Marlei.
Histórico do 30 de agosto - Há 22 anos, no dia 30 de agosto, os professores estaduais foram às ruas numa passeata histórica. Na época, a categoria estava em greve e exigia do governo Álvaro Dias, entre outros itens, o pagamento de um direito que lhes cabia: o piso de três salários mínimos. Na esperança de abrir as negociações com o Executivo, os trabalhadores, e vários membros da comunidade escolar, caminharam até o Centro Cívico.
Ao chegarem ao local, em vez de serem recebidos pelo governo, foram recepcionados pela polícia - inclusive a cavalaria -, que os rechaçou a base de cacetetes, cães e bombas de efeito moral. A repressão deixou dezenas de feridos. Desde então, a data tornou-se o "Dia de Luto e de Luta dos Trabalhadores em Educação Pública", na qual a categoria vai às ruas cobrar o devido respeito à educação e ao trabalho de professores e funcionários de escola.
Veja a pauta deste 30 de agosto:
•Equiparação salarial de 25,97%
•Pagamento de promoções de professores(as) e funcionários(as) e do cargo de 40 horas
•Substituição dos professores e funcionários de escola tanto de licença especial, como de licença médica
•Atendimento de qualidade à saúde dos trabalhadores
•Redução do número de alunos por turma
•Aprovação e implementação da nova Lei do Sistema
•Aplicação da lei nº 11.738/08 (Lei do Piso Salarial Profissional - PSPN)
•Pagamento do auxílio transporte e período noturno aos funcionários
•Ampliação do porte de escolas
Fonte: http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=4728
Hoje é 30 de agosto de 2010. E, para aqueles que lutam todos os dias, trabalhando na educação do Estado, é uma ótima maneira de começar a semana. Nesta segunda-feira, os(as) professores(as) e funcionários(as) de escola paralisarão as atividades em toda a rede e irão às ruas - em Curitiba e outros municípios - defender a escola pública. O mote da mobilização este ano é um alerta: '30 de agosto: pelo avanço, contra o retrocesso'.
Segundo a presidente da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes de Carvalho, a mobilização, que acontece há 22 anos, é um lembrete para que os governos nunca desrespeitem os educadores, a exemplo do que ocorreu em 1988 (veja abaixo o histórico da data). E este lembrete é mais do que pertinente, visto a postura adotada por alguns governos no tratamento dado aos educadores nos últimos períodos.
"Vimos que a greve dos professores de São Paulo, recentemente, virou pancadaria. Na greve dos educadores do Rio Grande do Sul, a presidente do sindicato foi presa, após um confronto em praça pública. Em Minas Gerais, a greve já durava 47 dias quando o governo finalmente resolveu abrir as negociações. Felizmente, estamos em um outro cenário no Paraná. Conseguimos manter um diálogo e um debate intensos com governo. Então, queremos continuar avançando. Não queremos nenhum retrocesso no nosso Estado, no que diz respeito à defesa das políticas públicas, ao tratamento com os educadores e a todos os servidores estaduais", destaca.
"É um dia de dar continuidade à nossa defesa da escola, à defesa da educação, do salário, da saúde, da redução do número de alunos em sala, das melhorias nas condições de trabalho, da realização e do chamamento dos aprovados nos concursos públicos. É um dia muito especial para a APP e para a nossa categoria. Não teremos aula, mas teremos luta. E esperamos que todos os educadores participem", convida Marlei.
Histórico do 30 de agosto - Há 22 anos, no dia 30 de agosto, os professores estaduais foram às ruas numa passeata histórica. Na época, a categoria estava em greve e exigia do governo Álvaro Dias, entre outros itens, o pagamento de um direito que lhes cabia: o piso de três salários mínimos. Na esperança de abrir as negociações com o Executivo, os trabalhadores, e vários membros da comunidade escolar, caminharam até o Centro Cívico.
Ao chegarem ao local, em vez de serem recebidos pelo governo, foram recepcionados pela polícia - inclusive a cavalaria -, que os rechaçou a base de cacetetes, cães e bombas de efeito moral. A repressão deixou dezenas de feridos. Desde então, a data tornou-se o "Dia de Luto e de Luta dos Trabalhadores em Educação Pública", na qual a categoria vai às ruas cobrar o devido respeito à educação e ao trabalho de professores e funcionários de escola.
Veja a pauta deste 30 de agosto:
•Equiparação salarial de 25,97%
•Pagamento de promoções de professores(as) e funcionários(as) e do cargo de 40 horas
•Substituição dos professores e funcionários de escola tanto de licença especial, como de licença médica
•Atendimento de qualidade à saúde dos trabalhadores
•Redução do número de alunos por turma
•Aprovação e implementação da nova Lei do Sistema
•Aplicação da lei nº 11.738/08 (Lei do Piso Salarial Profissional - PSPN)
•Pagamento do auxílio transporte e período noturno aos funcionários
•Ampliação do porte de escolas
Fonte: http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=4728
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